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Você sabe o que são cidades inteligentes?

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O futuro das cidades, hoje em dia, é se tornarem smart. As Smart Cities ­­– ou, em bom português, cidades inteligentes – são inteiramente planejadas e funcionam em um ciclo de integração entre os serviços e o cidadão.

Nessa integração, todos os sistemas de serviços e os espaços funcionam em harmonia, dividindo recursos, tratando e cuidando de dejetos e contribuindo para o dia a dia dos cidadãos. Com isso, a cidade passa a ser valorizada como patrimônio e propicia desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Em suma, uma cidade inteligente é aquela que visa o desenvolvimento urbano em conexão com a tecnologia e análise de dados.

Quais os investimentos necessários para ter uma cidade inteligente?

Uma cidade não se torna inteligente do dia para a noite. É preciso um investimento massivo em diversas áreas públicas e privadas para mudar a cidade e os cidadãos em sua essência.

É preciso que haja uma adaptação e uma transformação geral visando a sustentabilidade, inclusão urbana, educação agregadora e inclusiva e um planejamento urbano total – integrando cidade e pessoas.

A importância da ciência de dados nas cidades inteligentes

O planejamento dessa integração se dá a partir de dados sobre os centros urbanos e em uma análise complexa de como todo esse sistema funciona.

Afinal, são essas informações coletadas que serão aplicadas em tecnologias e técnicas para solucionar problemas e tornar a cidade mais eficiente.

É uma ideia que envolve desde o local em que os carros podem ser estacionados até o melhor lugar para se construir uma escola. E por que não definir as rotas mais efetivas para os caminhões de coleta de lixo?

Diariamente, pode não parecer, mas essas pequenas coisas constituem o macro e influenciam a vida de todos nós.

Um exemplo da aplicação disso foi a diminuição da velocidade máxima nas vias de São Paulo. Foram analisados dados sobre o trânsito, como engarrafamentos, número de carros e pessoas para solucionar o problema que era o grande número de acidentes.

Algumas cidades inteligentes pelo mundo

Atualmente, nós já temos alguns exemplos de cidades inteligentes. A partir das práticas delas, podemos pensar em um planejamento para as cidades brasileiras.

– Nova Iorque, EUA

Nova Iorque foi eleita, em 2017, a cidade mais inteligente do mundo pela IESE Center for Globalization and Strategy.

Uma das inovações da metrópole foi uma parceria com a Cisco – um conglomerado multinacional de tecnologia – para transformar os antigos sistemas de telefones públicos em redes de internet através de uma plataforma interativa para acesso dos residentes.

A plataforma serve como meio de comunicação e envia alertas de segurança, novidades sobre eventos locais e notícias da vizinhança.

Outra mudança que impactou a cidade foi gerenciar o tráfego a partir de dados em tempo real. Isso é feito por meio de sensores e câmeras que podem modificar padrões de semáforos dependendo da situação, evitando congestionamentos.

– Amsterdã, Holanda

A cidade é uma das pioneiras em investimentos para tecnologia e sustentabilidade. Ela oferece uma plataforma de suporte e incentivo para instituições, empresas e os próprios cidadãos desenvolvam projetos verdes para beneficiar a cidade.

Além disso, como o principal meio de transporte lá são as bicicletas, eles também desenvolveram serviços inovadores para a mobilidade urbana. As pessoas possuem acesso às informações sobre o tráfego e opções de transporte, facilitando estacionamento e o acesso aos transportes públicos.

Pensando no consumo de recursos naturais, as casas e edifícios são adaptados para redução de gastos. Por exemplo, com interruptores automáticos, medidores inteligentes de energia etc.

– Tóquio, Japão

Tóquio é a capital das novidades tecnológicas e futuristas. Portanto, é claro que isso é aplicado em medidas que fizeram dela uma cidade inteligente.]

De controle da quantidade de energia utilizada em casas e edifícios comerciais a controle de trânsito, a cidade e as empresas não medem recursos para melhorar sua funcionalidade. Afinal, o Japão também sofre com a escassez de recursos naturais e tudo precisa ser otimizado.

A Panasonic, uma das maiores empresas japonesas, construiu um bairro ecológico em uma das suas antigas fábricas. Lá, tudo se baseia em energia renovável e tecnologias pensadas para economia.

Para as Olimpíadas de 2020, está em construção um novo estádio olímpico a partir de peças modulares de madeira e aço. Assim, é possível desmontá-lo após os jogos, e a Vila Olímpica será toda equipada com um sistema de abastecimento a base de hidrogênio.

– Copenhagen, Dinamarca

A capital da Dinamarca é também uma das cidades mais inteligentes do mundo. Até 2025, seu governo prometeu que iria atingir uma emissão neutra de carbono. Ou seja, que ela iria consumir e emitir uma quantidade que se equivalesse e não afetasse o meio ambiente – e eles estão no caminho certo.

Atualmente, 40% da população utiliza bicicletas como meio de transporte regularmente e há semáforos inteligentes que se desligam dependendo do trânsito nas ruas. Há também medidores de qualidade do ar integrados nos postes de luz e grande parte da energia consumida em espaços públicos é solar.

Uma parceria entre o governo, empresas e startups promete desenvolver aplicativos e plataformas para organizar o trânsito, vagas de estacionamento e até mesmo o consumo de energia residencial. Por tudo isso a cidade se considera um laboratório para novas tecnologias sustentáveis.

E como anda o Brasil com relação às cidades inteligentes?

O Brasil ainda tem um longo caminho pela frente até possuir cidades inteligentes, mas não é impossível.

Nós até temos um exemplo em andamento por aqui: Curitiba. Seu sistema de transporte público, que todo mundo já ouviu falar por aqui, é bem desenvolvido e integrado. A cidade também é uma das mais arborizadas do país. Mas o que isso tem a ver com cidades inteligentes?

Temos também alguns projetos em desenvolvimento de parcerias público-privadas que prometem melhorar a mobilidade urbana, repensar o urbanismo e a forma com que as cidades funcionam. Entretanto, ainda está em fase inicial e seus resultados ainda não são visíveis na prática.

Tornar nossas cidades inteligentes é mais do que inovação – é necessário. Gerenciar melhor os recursos financeiros, naturais e humanos é imprescindível para o futuro do planeta. Por isso, o debate sobre cidades inteligentes também precisa estar em nosso dia a dia!

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