Quando pensamos em “igualdade”, talvez venham à mente temas como salário, diversidade ou promoção. Mas e se eu disser que o transporte dos colaboradores pode transformar a equação?
Sabe de uma coisa? Em muitos casos, acesso mais direto ao trabalho significa acesso a mais oportunidades, e para empresas que buscam soluções eficientes e sustentáveis para o transporte fretado dos seus colaboradores, isso abre um leque enorme.
Aqui está o problema: em regiões metropolitanas brasileiras, o uso do transporte coletivo revela disparidades gritantes. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que famílias de classes mais baixas vêm sendo empurradas para meios de transporte que geram mais tempo de deslocamento e menos acesso a empregos.
Por exemplo: na Região Metropolitana de São Paulo, moradores da periferia que ganham até dois salários-mínimo gastam 128% mais tempo no trajeto para o trabalho comparados a quem mora no centro ou em zonas privilegiadas.
Então, se eu perguntar: “uma empresa está perdendo colaborador porque o deslocamento é pesado?”, provavelmente a resposta será sim, e não só por turnover, mas porque a vida do colaborador fica mais difícil, menos produtiva, menos engajada.
Uma organização que se preocupa com transporte fretado dos colaboradores pode se ver como protagonista numa história que une mobilidade, equidade e sustentabilidade.
Ao oferecer opções que elevem o padrão, melhor rota, tempo menor, conforto maior, ela está ajudando a eliminar uma barreira invisível entre a pessoa e o trabalho.
Vejamos os benefícios práticos:
Ok, mas como fazer isso na prática, sem parecer “mais uma planilha” ou “mais uma promessa bonita”?
Aqui vão algumas ideias que funcionam e que você pode repassar no seu time de operações ou em reuniões com fornecedores.
Ao adotar essas práticas, e integrar com a plataforma da BUSUP, por exemplo, você centraliza gestão, dados e melhoria contínua.
Imagine uma empresa de médio porte em São Paulo: 300 funcionários, boa parte mora na periferia, os horários de entrada variam. Antes: cada um chegava como podia, carros, ônibus lotados, trânsito pesado. Resultado? Atrasos, desgaste, colaboradores começando o expediente com menos energia.
Depois: a empresa contrata uma solução de fretamento que agrupa colaboradores por proximidade, define dois horários de saída/retorno, usa vans elétricas (ou híbridas), integra com aplicativo de rastreio.
Em seis meses: 15% de redução nos atrasos, queda no estresse relatado pela clínica ocupacional, e funcionários dizendo “agora eu chego tranquilo”.
Além disso, a empresa comunica isso como pilar de seu compromisso com mobilidade e igualdade. Porque, ao melhorar o transporte, ela está removendo uma barreira que afeta colaboradores, trabalho e resultados.
Se você está lendo isso e pensando “ok, mas quanto custa?”, a boa notícia é que quando feito bem, o ganho compensa: menos turn-over, menos horas improdutivas, mais engajamento. Deixar que o funcionário sofra no trajeto entre a casa e o trabalho só gera perdas.
O transporte fretado é muito mais do que um benefício logístico. É um instrumento de igualdade, de acessibilidade e de oportunidade, tanto para o colaborador quanto para a empresa.
Quando a empresa abraça isso, ela conecta pessoas e empregos e, sinceramente, cria um diferencial real.
Estamos aqui para te ajudar nesse processo de transição para a implementação de fretamento corporativo sustentável e metrificado por indicadores-chave relevantes para o seu negócio. Fale com nossos especialistas e receba uma proposta personalizada.