Quando pensamos em “igualdade”, talvez venham à mente temas como salário, diversidade ou promoção. Mas e se eu disser que o transporte dos colaboradores pode transformar a equação?
Sabe de uma coisa? Em muitos casos, acesso mais direto ao trabalho significa acesso a mais oportunidades, e para empresas que buscam soluções eficientes e sustentáveis para o transporte fretado dos seus colaboradores, isso abre um leque enorme.
Por que o acesso importa (e muito)
Aqui está o problema: em regiões metropolitanas brasileiras, o uso do transporte coletivo revela disparidades gritantes. Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostra que famílias de classes mais baixas vêm sendo empurradas para meios de transporte que geram mais tempo de deslocamento e menos acesso a empregos.
Por exemplo: na Região Metropolitana de São Paulo, moradores da periferia que ganham até dois salários-mínimo gastam 128% mais tempo no trajeto para o trabalho comparados a quem mora no centro ou em zonas privilegiadas.
Então, se eu perguntar: “uma empresa está perdendo colaborador porque o deslocamento é pesado?”, provavelmente a resposta será sim, e não só por turnover, mas porque a vida do colaborador fica mais difícil, menos produtiva, menos engajada.

Como a empresa entra nessa história
Uma organização que se preocupa com transporte fretado dos colaboradores pode se ver como protagonista numa história que une mobilidade, equidade e sustentabilidade.
Ao oferecer opções que elevem o padrão, melhor rota, tempo menor, conforto maior, ela está ajudando a eliminar uma barreira invisível entre a pessoa e o trabalho.
Vejamos os benefícios práticos:
- Redução de absenteísmo e atrasos: quando o trajeto vira menos gambiarra e mais processo confiável;
- Melhora no bem-estar dos colaboradores: mentalidade mais leve, menos estresse matinal, mais foco ao chegar;
- Imagem corporativa fortalecida: cada vez mais, “responsabilidade social” passa por cuidar da mobilidade dos times;
- Sustentabilidade: fretamento inteligente pode reduzir carros individuais, emissões, congestionamento (e dinheiro desperdiçado).
Então sim: investir em transporte não é custo, é estratégico.
Soluções eficientes e sustentáveis de transporte fretado
Ok, mas como fazer isso na prática, sem parecer “mais uma planilha” ou “mais uma promessa bonita”?
Aqui vão algumas ideias que funcionam e que você pode repassar no seu time de operações ou em reuniões com fornecedores.
- Rotas otimizadas: em vez de roteiros que passam por mil bairros, agrupe colaboradores por regiões próximas. Menos tempo perdido, menos custo por km.
- Veículos adequados: ônibus ou vans com menor emissão, ar-condicionado, WiFi? Pode parecer supérfluo, mas melhora a experiência – e a percepção de cuidado.
- Tecnologia e transparência: apps ou portais onde o colaborador vê o horário de saída, localização do veículo e tempo estimado. Facilita o controle e reduz a ansiedade.
- Integração com transporte público: em algumas localidades, o fretamento pode combinar com estações de trem ou metrô. A empresa usa o fretado para fazer a “ponte” e deixa o transporte de massa para o restante.
- Sustentabilidade como meta: medir emissões, promover faixas verdes, desincentivar o uso individual do carro traz um maior aproveitamento para o transporte de ônibus e vans.
- Feedback contínuo: pergunte ao colaborador: “o trajeto está ok? o tempo fez sentido? você chega relaxado ou estressado?” A melhora contínua desses dados faz diferença.
Ao adotar essas práticas, e integrar com a plataforma da BUSUP, por exemplo, você centraliza gestão, dados e melhoria contínua.

Mini-case que faz sentido
Imagine uma empresa de médio porte em São Paulo: 300 funcionários, boa parte mora na periferia, os horários de entrada variam. Antes: cada um chegava como podia, carros, ônibus lotados, trânsito pesado. Resultado? Atrasos, desgaste, colaboradores começando o expediente com menos energia.
Depois: a empresa contrata uma solução de fretamento que agrupa colaboradores por proximidade, define dois horários de saída/retorno, usa vans elétricas (ou híbridas), integra com aplicativo de rastreio.
Em seis meses: 15% de redução nos atrasos, queda no estresse relatado pela clínica ocupacional, e funcionários dizendo “agora eu chego tranquilo”.
Além disso, a empresa comunica isso como pilar de seu compromisso com mobilidade e igualdade. Porque, ao melhorar o transporte, ela está removendo uma barreira que afeta colaboradores, trabalho e resultados.
Se você está lendo isso e pensando “ok, mas quanto custa?”, a boa notícia é que quando feito bem, o ganho compensa: menos turn-over, menos horas improdutivas, mais engajamento. Deixar que o funcionário sofra no trajeto entre a casa e o trabalho só gera perdas.
E agora? O que a sua empresa pode fazer amanhã
- Reúna com o RH, operações e logística: pergunte “quem demora mais para chegar?”, “qual a rota mais crítica?”
- Mapeie as zonas onde mora a maior parte dos seus colaboradores e trace uma rota piloto de fretamento.
- Busque plataformas como a BUSUP para gerenciar e medir dados de mobilidade + sustentabilidade.
- Estabeleça metas concretas: “reduzir tempo médio de deslocamento em X minutos” ou “diminuir emissão de CO2 em Y toneladas até ano X”.
- Coloque na cultura: transporte não é só “como o colaborador chega”, é “como ele se sente chegando”.
Próximos passos
O transporte fretado é muito mais do que um benefício logístico. É um instrumento de igualdade, de acessibilidade e de oportunidade, tanto para o colaborador quanto para a empresa.
Quando a empresa abraça isso, ela conecta pessoas e empregos e, sinceramente, cria um diferencial real.
Estamos aqui para te ajudar nesse processo de transição para a implementação de fretamento corporativo sustentável e metrificado por indicadores-chave relevantes para o seu negócio. Fale com nossos especialistas e receba uma proposta personalizada.