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Mobilidade Urbana: Uma forma de combater as alterações climáticas

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Num momento em que a preocupação com o meio ambiente é bastante relevante, existe uma preocupação crescente com a mobilidade urbana e com a capacidade de a tornar verde.

A mobilidade é, por isso, um dos temas centrais na sociedade e na vida no quotidiano. Um dos principais desafios das cidades é no sector dos transportes. Este é responsável pela emissão de 25,71% do total das emissões de gases com efeito de estufa. Assim, é essencial incentivar as pessoas a trocar o automóvel particular por modos mais sustentáveis, como transportes coletivos ou movidos a energias verdes.

Plano Estratégico Nacional

Até 2030, Portugal pretende incorporar e valorizar os critérios de desempenho ambiental e de baixo carbono no processo de contratualização das concessões do serviço público de transporte de passageiros. A transferência do transporte individual para o transporte coletivo é um dos objetivos do Plano Estratégico de Transportes e Infraestruturas que estabelece um conjunto de metas, como aumentar o número de passageiros em transportes públicos.

Além disso, estabeleceu um regime jurídico relativo à promoção de veículos de transporte rodoviário limpos a favor da mobilidade com nível baixo de emissões. Foram assim definidos que os contratos de compra e venda, aluguer, entre outros, de veículos rodoviários com emissões de carbono reduzidas ou nulas, celebrados por entidades públicas, devem ter em conta os critérios ecológicos definidos no âmbito da Estratégia Nacional para as Compras Públicas Ecológicas.

Esta medida pretende impulsionar a descarbonização do setor dos transportes, através da aquisição de veículos com emissões reduzidas ou nulas e do incentivo à introdução de energias limpas, além de promover padrões de mobilidade ativa, partilhada, flexível, otimizada e sustentável.

De acordo com os dados das Estatísticas dos Transportes e Comunicações, em 2020, e devido à situação pandémica, o transporte de passageiros sofreu fortes reduções devido às restrições à mobilidade impostas pelas autoridades de saúde. A nível de quilómetros percorridos, também devido à pandemia, em 2020 verificou-se uma forte redução em relação ao ano anterior em todos os modos de transporte: -48,6% na utilização do comboio, -48,5% na utilização do metropolitano e -50,4% na utilização do modo rodoviário.

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Efeitos Coletivos 

Em Portugal, os transportes são responsáveis pela emissão de 25,71% do total das emissões de gases com efeito de estufa. Na União Europeia, são responsáveis por quase 30% das emissões de dióxido de carbono, sendo que 72% vêm dos transportes rodoviários. A UE pretende reduzir as emissões relacionadas com os transportes em 60% até 2050, até níveis de 1990. No entanto, à medida que a mobilidade aumenta, as emissões de dióxido de carbono provenientes de transportes estão a crescer.

As emissões de dióxido de carbono em transportes de passageiros variam mediante o meio de transporte. Os carros são os maiores poluentes, já que perfazem 60,7% do total das emissões de dióxido de carbono provenientes de transportes rodoviários em toda a Europa. Sendo que um carro é usado por uma média de 1,7 passageiros, outros meios de transporte, como os autocarros, são uma alternativa muito mais sustentável.

A American Public Transportation Association (APTA) estima que uma única pessoa, ao trocar o carro pelo transporte público nas deslocações, contribui para a redução nas emissões diárias de CO2 em aproximadamente 9 quilos, o que corresponde a mais de duas toneladas num ano. Dados da mesma Associação também apontam que “a diminuição de apenas um veículo, ao substituí-lo pelo transporte público, possibilita a redução de até 30% das emissões de dióxido de carbono”. Portanto, se milhares, ou até mesmo milhões de pessoas alterassem a forma como se deslocam de forma regular, os resultados seriam extraordinários. 

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Soluções

Uma dica simples para diminuir a poluição do ar provocada por transportes é substituir o transporte individual. No entanto, não é a única opção. Uma manutenção adequada da frota de transportes ou mesmo do automóvel individual é um factor importante para redução dos danos ambientais, assim como para promover um transporte mais sustentável. Além disso, são necessárias novas estratégias para diminuir o número de quilómetros feitos por camiões sem carga, e isso pode ser realizado através da tecnologia.

Além de ser uma opção pouco sustentável e muito poluente, o transporte individual é mais caro, não agrega valor, menos prático e muitas vezes mais moroso, uma vez que exige, muitas vezes, a procura por estacionamento, que pode consumir muito tempo, especialmente em grandes cidades. Os transportes coletivos têm a vantagem de fazerem com que as pessoas cheguem ao seu destino mais rapidamente e com menos preocupações. Alternativas de transporte coletivo como as que a BUSUP oferece, permitem, assim, contribuir para o combate às alterações climáticas e melhorar a qualidade de vida de quem os usa.

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